sexta-feira, 17 de outubro de 2008

O ORNAMENTO PARA LOOS

ADOLF LOOS, ARQUITETO AUSTRÍACO NASCIDO EM 1870 E FALECIDO EM 1930, ENVOLVEU-SE COM REFLEXÕES POLÊMICAS SOBRE A CULTURA MODERNA, DISCUTINDO, ATRAVÉS DE TEXTOS E PUBLICAÇÕES, A LINGUAGEM DIFERENCIADA QUE A ARQUITETURA TEM (OU QUE DEVERIA TER) NO PERÍODO CLÁSSICO E NO VIVIDO POR ELE. FOI, POIS, UM DOS PIONEIROS DA ARQUITETURA MODERNA NÃO SÓ POR SEUS ESTUDOS E POSICIONAMENTOS ANTIDECORATIVOS, MAS TAMBÉM POR PASSAR DA TEORIA PARA PRÁTICA DESENVOLVENDO INOVAÇÕES PROJETUAIS, COMO O RAUMPLAN.
ESTE TRABALHO TEM INTUITO DE DISCORRER SOBRE AS QUESTÕES ORNAMENTAIS ABORDADAS POR ESTE ARQUITETO E POR LOUIS SULLIVAN, JÁ QUE RELATOS AFIRMAM QUE OS TRABALHOS DE SULLIVAN FORAM IMPORTANTES PARA A FORMAÇÃO DE LOOS.
O TEXTO ORNAMENTO E DELITO, ESCRITO POR LOOS E PUBLICADO EM 1908, TEVE A INTENÇÃO DE COLOCAR EM DISCUSSÃO O SENTIDO DO ORNAMENTO NA SOCIEDADE MODERNA. ESTE FOI TALVEZ UMA CRÍTICA QUE EXPRIME MELHOR SEU PENSAMENTO ANTIDECORATIVO PORQUE TRATOU A QUESTÃO DO ORNAMENTO COMO A PRINCIPAL VILÃ DA NOVA ARQUITETURA.
LOOS NÃO FOI O ÚNICO A TRATAR O TEMA DO ORNAMENTO, ESTE ASSUNTO JÁ ERA EXAUSTIVAMENTE DISCUTIDO NO INICIO DO SÉCULO XX. ELE FOI INFLUENCIADO PELA ARQUITETURA RACIONALISTA NORTE AMERICANA, MAIS PRECISAMENTE PELOS ESCRITOS DE LOUIS SULLIVAN (ARQUITETO NORTE-AMERICANO, 1856-1924) EM ENSAIOS SOBRE O ORNAMENTO NA ARQUITETURA (ORNAMENT IN ARCHITECTURE – 1892) E ADMIROU OS TRABALHOS DE SEUS SEGUIDORES COMO ELMSLIE, GRIFFIN E WRIGHT.
SE VERIFICARMOS NOS DICIONÁRIOS, ORNAMENTO É DEFINIDO COMO:

ORNAMENTO:
[DO LAT. ORNAMENTU.] S. M. 1. ORNAMENTAÇÃO. 2. AQUILO QUE ORNAMENTA OU ORNA; ORNATO, ADORNO: OS ORNAMENTOS GÓTICOS. 3. FIG. FLOREIO DE ESTILO; ATAVIO: OS ORNAMENTOS DE UM DISCURSO. 4. FIG. PESSOA EMINENTE EM UMA CLASSE, INSTITUIÇÃO, ARTE, ETC.: É UM DOS ORNAMENTOS DA NOSSA TRIBUNA. 5. MÚS. NOTA OU GRUPO DE NOTAS RÁPIDAS QUE EMBELEZAM DETERMINADA MELODIA; ORNATO. [OS MAIS COMUNS SÃO: ACICATURA, APOJATURA, FLOREIO, GRUPETO, MORDENTE, PORTAMENTO, TRINADO.] ~ V. ORNAMENTOS. (FERREIRA, 1986, PÁG. 1233)

A PARTIR DESSES SIGNIFICADOS É POSSÍVEL APREENDER QUE ORNAMENTO PODERIA SER UMA PARTE DO EDIFÍCIO QUE NÃO REALIZA UMA FUNÇÃO IMPORTANTE EM SUA CONSTITUIÇÃO A NÃO SER A DE DECORÁ-LO OU EMBELEZÁ-LO. DESSE MODO, SEM O ORNAMENTO O EDIFÍCIO NÃO PERDERIA SUA FUNÇÃO E RAZÃO ESSENCIAL: A DE SER ÚTIL – SE TIRAMOS AS VOLUTAS DE UM CAPITEL DE ORDEM JÔNICA, A COLUNA CONTINUARIA EXERCENDO FUNÇÃO ESTRUTURAL, PORÉM SEM O SIGNIFICADO SIMBÓLICO QUE REMETE ÀQUELE TIPO DE SOCIEDADE, DE UMA DETERMINADA ÉPOCA, QUE REVERENCIAVAM ÀQUELES VALORES.
DIRIA QUE NOS SÉCULOS ANTERIORES AO XIX OS EDIFÍCIOS REALMENTE NECESSITAVAM DE CERTA MARCA PARA QUE SE REALÇASSE SUA FUNÇÃO SOCIAL. NESSE CASO, O ORNAMENTO SERIA O ELEMENTO RESPONSÁVEL POR ATRIBUIR UM SENTIDO DE RECONHECIMENTO, OU REAFIRMAÇÃO. CONTUDO, NA SOCIEDADE MODERNA, ESSE RECONHECIMENTO ESTARIA EMBUTIDO NO DESENHO DO EDIFICO, QUE NÃO É VISTO POR UM ELEMENTO QUE FLOREIA, E SIM POR FATORES VARIADOS, COMO POR EXEMPLO O USO DE UMA DETERMINADA TÉCNICA CONSTRUTIVA, A EXPLORAÇÃO DE MATERIAIS E OU DE SUPERFÍCIES SIMPLES. MUDA-SE A SOCIEDADE, MUDAM-SE OS VALORES.
PARA LOOS, A BELEZA DA ARQUITETURA MODERNA ESTÁ TANTO NA QUALIDADE TÉCNICA DO EDIFÍCIO QUANTO NA FORMA FUNCIONAL, OS MATERIAIS NOBRES PODEM SUBSTITUIR A FALTA DE DECORAÇÃO POR ISSO, SE O EDIFÍCIO VALORIZA OS BONS MATERIAIS, ELE É BELO. QUANDO A BELEZA ESTÁ NA FORMA FUNCIONAL, A VEMOS PELA SIMPLICIDADE: QUANTO MAIS PURA E SIMPLES DE FORMA, MAIS SE PODE CONHECER O QUE É ESSENCIAL AO OBJETO.

“(...) LOOS PUDO CREAR SÓLO PORQUE ESTABA PERSUADIDO DE QUE EL FIN DE LA HUMANIDAD ES EL DE HACER CRISTALIZAR LA BELLEZA EM LA FORAM FUNCIONAL EM LUGAR DE HACERLA DEPENDER DE LA DECORACIÓN.” ( ZEVI, 1954, PÁG. 116)

“QUANTO MAIS BAIXO É O NÍVEL DO POVO MAIS EXUBERANTE É A ORNAMENTAÇÃO. A ASPIRAÇÃO DA HUMANIDADE É, PELO CONTRÁRIO, DESCOBRIR A BELEZA NAS FORMAS, EM VEZ DE FAZER DEPENDER DA ORNAMENTAÇÃO.” (PEVSNER, 1980, PÁG. 35)

EM SEU TEXTO ORNAMENTO E DELITO, ELE FAZ UMA ARGUMENTAÇÃO PARA EXPLICAR A EXISTÊNCIA DO ORNAMENTO NAS SOCIEDADES NÃO EVOLUÍDAS UTILIZANDO O SERVIÇO DO SAPATEIRO PARA SE REFERIR AO ARTESÃO. DIZ QUE SE OFERECERMOS UMA QUANTIA MAIOR PELA PRODUÇÃO DO SEU SAPATO E, AO MESMO TEMPO, PEDIRMOS UM SAPATO LISO, ELE FICARIA FELIZ, PORÉM TRISTE, PORQUE ESTAMOS O INCENTIVANDO À MEDIDA QUE ACRESCENTAMOS VALOR AO SEU TRABALHO E O DESMOTIVANDO QUANDO O PRIVAMOS DE SEU PRAZER.
O SAPATEIRO ENCONTRA O PRAZER NA AÇÃO DE ADORNAR JÁ QUE NÃO TEM ACESSO A OUTRO TIPO DE LAZER. ELE REPRESENTA A CLASSE BAIXA DA SOCIEDADE.

“MEUS SAPATOS SÃO COMPLETAMENTE COBERTOS POR ORNAMENTOS CONSTITUÍDOS DE PONTAS E FUROS. TRABALHO QUE O SAPATEIRO REALIZOU, QUE NÃO LHE FOI PAGO. VOU AO SAPATEIRO E LHE DIGO:" VOCÊ PEDE POR UM PAR DE SAPATOS TRINTA COROAS. EU VOU PAGAR QUARENTA COROAS." COM ISSO EU LEVEI ESSE HOMEM A SEU ESTADO ANÍMICO DE FELICIDADE, QUE ELE VAI ME AGRADECER ATRAVÉS DE TRABALHO E DE MATERIAL, QUE DE TÃO BOM NÃO TEM NENHUMA RELAÇÃO COM O EXCEDENTE. ELE É FELIZ. RARAMENTE ENTRA NA SUA CASA A FELICIDADE. AQUI ESTÁ UM HOMEM DEFRONTE A ELE, QUE O ENTENDE, QUE APRECIA SEU TRABALHO E QUE NÃO DUVIDA DA SUA HONESTIDADE. PENSATIVO JÁ AVISTA OS SAPATOS ACABADOS EM FRENTE DELE. SABE ONDE ENCONTRAR ATUALMENTE O MELHOR COURO, SABE A QUAL TRABALHADOR CONFIAR OS SAPATOS E OS SAPATOS VÃO TER PONTAS E FUROS, TANTOS, QUE SÓ CABERIAM EM CIMA DE UM SAPATO ELEGANTE. E ENTÃO EU DISSE: "MAS PONHO UMA CONDIÇÃO. O SAPATO TEM QUE SER COMPLETAMENTE LISO”. AÍ O ATIREI DE SEU MAIOR ESTADO ANÍMICO DE FELICIDADE PARA O TÁRTARO.10 ELE TEM MENOS TRABALHO MAS EU TOMEI TODO O SEU PRAZER.” (IN: WWW.EESC.USP.BR/BABEL, 2001-2002.)

ENTRETANTO, ELE TRATOU A QUESTÃO DO ORNAMENTO NÃO SÓ QUANTO AOS VALORES ESTÉTICOS, MAS TAMBÉM COMO UM VIÉS PARA ESTUDO DO DESENVOLVIMENTO DA SOCIEDADE. SUA BATALHA TRAVADA CONTRA O ORNAMENTO TERIA UM MOTIVO CIVILIZATÓRIO, OU SEJA, O ORNAMENTO É VISTO POR LOOS COMO PRINCIPAL EXEMPLO DE SUBMISSÃO AO PASSADO ANTIGO.

“A VONTADE DE ORNAMENTAR SEU ROSTO E TUDO QUE ESTÁ AO ALCANCE, É A ORIGEM DAS ARTES PLÁSTICAS. É O BALBUCIAR DA PINTURA.” (IN: WWW.EESC.USP.BR/BABEL, 2001-2002.)

DESSA FORMA, ADORNAR-SE E ADORNAR TODOS OS OBJETOS TANGÍVEIS É PRINCIPIO PRIMITIVO DA ARTE FIGURATIVA O QUE NOS APROXIMA DAS SOCIEDADES BÁRBARAS. PARA NOS CIVILIZAR, DEVERÍAMOS NOS DESINTOXICAR DO ADORNO, DO ORNATO, LIBERTANDO O HOMEM E FAZENDO-O “ENXERGAR MELHOR”. ESSA DESINTOXICAÇÃO SERIA O IMPULSO QUE NOS LEVARIA AO CAMINHO DA EVOLUÇÃO CULTURAL, DESVINCULANDO-NOS DE CONCEPÇÕES PASSADAS, ANTIGAS, E ENTÃO, INADEQUADAS À SOCIEDADE MODERNA.

“PODE-SE MEDIR A CULTURA DE UM PAÍS PELO GRAU DE PICHAÇÃO DAS PAREDES DOS BANHEIROS PÚBLICOS.” (IN:
WWW.EESC.USP.BR/BABEL, 2001-2002)

PARA LOOS, O ATO DE PICHAÇÃO É PRIMITIVO E CRIMINOSO SE FOR FEITA PELO HOMEM EVOLUÍDO. RELEMBRA IMPULSOS FIGURATIVOS INGÊNUOS DE UMA CRIANÇA MOTIVADA PELO SEU PRÓPRIO ÍMPETO, POR EXEMPLO. A CIVILIZAÇÃO QUE TEM SEUS BANHEIROS PICHADOS, NO CASO, SERIAM AQUELAS QUE POSSUEM MODOS DE SE EXPRESSAR AINDA NÃO EVOLUÍDOS.
AO COMPARAR O COMPORTAMENTO DO HOMEM PRIMITIVO (O PAPUA EM SEU TEXTO ORNAMENTO E DELITO) COM O DO MODERNO ELE PROVA QUE A DISTÂNCIA ENTRE OS DOIS NÃO ESTÁ SOMENTE NO TEMPO, E SIM NO NÍVEL DE EVOLUÇÃO DA CULTURA. AS DIFERENÇAS CULTURAIS DELES REFLETEM UMA DETERMINADA REALIDADE E QUE CORRESPONDE UMA LINGUAGEM ARQUITETÔNICA.

“ENCONTREI A SEGUINTE COMPREENSÃO E OFERECI AO MUNDO: EVOLUÇÃO DA CULTURA É EQUIVALENTE À RETIRADA DE ORNAMENTOS DOS OBJETOS USUAIS. ACREDITAVA, ASSIM, TRAZER NOVAS ALEGRIAS AO MUNDO; ELE NÃO ME AGRADECEU.” (IN:
WWW.EESC.USP.BR/BABEL, 2001-2002)

O SIMPLES FATO DA EXISTÊNCIA DO ORNAMENTO NA ARQUITETURA MODERNA É UM ABSURDO JÁ QUE NESSE NÍVEL DE EVOLUÇÃO INTELECTUAL, O “ESTILO”, AQUILO QUE SE LIGA AO PASSADO CLÁSSICO, É ALGO ULTRAPASSADO. O CORRETO SERIA COMPREENDER QUE O ORNAMENTO NÃO É MAIS EXPRESSÃO DA NOSSA CULTURA, E QUE PARA TANTO, CONVÊM-NOS DESLIGAR-NOS DESTE PARA QUE POSSAMOS NOS DESENVOLVER.
SEGUNDO LOOS, SERIA TOTALMENTE INADEQUADO, PORTANTO, SE O HOMEM INSISTISSE EM UTILIZAR O ORNAMENTO NA SOCIEDADE MODERNA. SE ASSIM O FIZESSE OS OBJETOS PERDERIAM SUA CONSCIÊNCIA EM SI, IMPEDINDO QUE O HOMEM VISSE COM CLAREZA E DOMINASSE O TODO. POR OUTRO LADO, A MAIOR DIFICULDADE SERIA CONCORDAR O RITMO DA MODERNIDADE COM A TÉCNICA PRIMITIVA E ARTESANAL DO TRABALHO ORNAMENTAL. O TEMPO DE TRABALHO CONSUMIDO PARA PRODUZIR UMA PEÇA ORNAMENTADA NÃO CORRESPONDE À RAPIDEZ DA ERA DA MÁQUINA. ISSO SERIA UMA FORMA DE ESCRAVIDÃO ARTESÃ.
O PROBLEMA QUE MAIS O INCOMODA SERIA O DESPERDÍCIO DE OBRA E MATERIAIS QUE O ORNAMENTO CAUSA. POR ISSO O DENUNCIA COMO CRIME. PORQUE ELE PESA NO ORÇAMENTO DA CONSTRUÇÃO.

“OS PROBLEMAS SOCIAIS SE COLOCAM EM TERMOS DE ECONOMIA E TÉCNICA.” (ARGAN, 1992, PÁG. 222)

COMO NEGA A ORNAMENTAÇÃO, LOOS DEDUZ A FORMA A PARTIR DE QUESTÕES FUNCIONAIS. A ECONOMIA EM QUESTÃO É UTILIZAR SOMENTE O NECESSÁRIO NA CONSTRUÇÃO, COMO TAMBÉM O “EMPREGO RACIONAL DO ESPAÇO.” (ARGAN, 1992, PÁG. 222)
UMA DE SUAS OBRAS QUE MAIS REPRESENTAM SEU RACIONALISMO É A CASA STEINER, CONSTRUÍDA EM VIENA EM 1910. ELA TEM UMA PROPOSTA PURISTA QUE REPUDIA OS ESTILOS DO PASSADO. POSSUI UMA ORGULHOSA REDUÇÃO DOS MEIOS EXPRESSIVOS A MAIS DESNUDA ESSENCIALIDADE
[1]. RESUMIR-SE-IA A UM PRISMA BRANCO E SEM ADORNOS SE NÃO TIVESSE FORMULADO E INCORPORADO EM SEU PROJETO UMA DETERMINADA ESTRATÉGIA ARQUITETÔNICA: O RAUMPLAN.
ESTE ARTIFÍCIO PODE SER RESUMIDO EM UM DESLOCAMENTO DOS NÍVEIS DE SUAS PLANTAS, NÃO SÓ PARA CRIAR UM MOVIMENTO ESPACIAL, MAS TAMBÉM PARA DIFERENCIAR UMA ZONA DE MORADIA DA OUTRA. DO RAUMPLAN SURGIU O “PLAN DE VOLÚMENES” (FRAMPTON, 1991, PÁG. 95) QUE SERIA UM COMPLETO SISTEMA DE ORGANIZAÇÃO INTERNA QUE CULMINOU NAS CASAS DE NÍVEL PARTIDO.

“(...) NA CASA SEINER, VIENA, ATINGIU DE MODO INTEGRAL E SEM QUAISQUER LIMITAÇÕES O ESTILO DE 1930. O CONTRASTE VIOLENTO ENTRE O CENTRO RECUADO E AS ALAS SALIENTES, A LINHA CONTÍNUA DOS TELHADOS, AS PEQUENAS ABERTURAS DA ÁGUA-FURTADA, AS JANELAS HORIZONTAIS DE GRANDES CAIXILHOS ÚNICOS, TUDO ISTO SÃO ELEMENTOS QUE QUALQUER PESSOA NÃO INFORMADA JULGARIA MUITO POSTERIORES. APESAR DESSE ESTILO TÃO ISENTO DE COMPROMISSOS, A INFLUÊNCIA DE LOOS POUCO SE FEZ SENTIR DURANTE MUITO TEMPO. TODOS OS OUTROS PIONEIROS FORAM MUITO MAIS RECONHECIDOS E IMITADOS.” (PEVSNER, 1980, PÁG. 222)

CASA STEINER, VIENA, 1910.
FONTE:
WWW.STUDIOACME.IT/SITOACME/VARIE/LINKS.HTML

CASA STEINER, VIENA, 1910
FONTE:
WWW.ARTEHISTORIA.JCYL.ES/HISTORIA/OBRAS/16983.HTM

[1] Trecho traduzido por Elisa Azevedo Ribeiro “(...) de una orgullosa reducción de los medios expresivos a la más desnuda esencialidad (…)” presente no livro Historia de la arquitectura moderna de Bruno Zevi.

Um comentário:

Paulo Lousinha disse...

Adolf Loos morreu em 1933.